Perguntas Frequentes
O QUE É UM PSICÓLOGO?
O Psicólogo é um profissional especializado em Psicologia e o seu papel é o de avaliar, diagnosticar e reabilitar a pessoa perante o mal-estar psíquico identificado. Possui um conhecimento aprofundado do funcionamento psicológico (normal e patológico), de estratégias e ferramentas úteis no auxilio de perturbações e problemáticas, domínio de técnicas que facilitam a mudança nos comportamentos e restituem a pessoa ao bem-estar psíquico e vivencial.
Assim, o Psicólogo ajuda a pessoa a entender as origens do seu mal-estar, a compreender e identificar os processos mentais característicos do seu funcionamento ou relacionados com o sofrimento presente, a conhecer a sua história de vida e a analisar as suas experiências vivenciais, auxiliando ainda no desenvolvimento das ferramentas necessárias para reposição do bem-estar da pessoa.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM PSICÓLOGO E UM PSIQUIATRA?
O psicólogo e o psiquiatra são ambos profissionais da saúde mental. No entanto, os psiquiatras actuam com base na medicina, numa perspectiva essencialmente biológica da área mental e psicológica. Assim, a sua intervenção tem como principal instrumento a medicação, mas não só. Já o psicólogo procura intervir com base na compreensão das origens do mal-estar, partindo em grande parte das vezes de uma avaliação psicológica que permita um entendimento do funcionamento psíquico da pessoa, e procurando ajudar a mesma no processamento de vivências que estão na origem do mal-estar, assim como na alteração dos processos mentais e comportamentais daí decorrentes.
QUANDO DEVO/NECESSITO PROCURAR UM PSICÓLOGO?
Todos passamos, em algum momento, por situações vivenciais que nos perturbam e que por vezes temos dificuldade em processar sem ajuda. Essas situações podem causar-nos ansiedade e preocupação excessiva, dificultando a nossa capacidade de responder adequadamente às situações do dia-a-dia, ou podemos, ainda, sentir-nos bloqueados perante elas.
O sofrimento , a ansiedade e o mal-estar podem também estar presentes em nós há bastante tempo e num determinado momento da nossa vida sentirmos necessidade de encontrar alguma forma de o gerir ou entender, podendo sentir que o mesmo é demasiado forte para o conseguirmos gerir sozinho.
O mais importante é entender que o momento adequado para ir ao psicólogo é o momento em que a pessoa sinta essa necessidade.
QUANTO TEMPO PODE DEMORAR UM PROCESSO TERAPÊUTICO?
A duração do processo terapêutico depende da situação que traz a pessoa à terapia, mas também do modelo psicoterapêutico usado pelo psicólogo. No entanto, um período mínimo de 3 meses poderá ser necessário para sentir resultados mais permanentes.
Há situações de crise pontuais em que a pessoa não necessita de um processo terapêutico tão aprofundado, mas noutras há a necessidade de o fazer.
QUAL A FREQUÊNCIA DAS SESSÕES?
A frequência das sessões é acordada entre o psicólogo e a pessoa que o procura. Geralmente as sessões têm uma periodicidade semanal ou quinzenal. Em algumas situações o terapeuta identifica que seria importante uma frequência semanal e transmite-o à pessoa em questão, mas é sempre decisão sua realizá-lo nessa periodicidade ou não.
Assim, terapeuta e paciente estabelecerão em conjunto qual a melhor forma de assegurarem os benefícios da terapia de acordo com a disponibilidade existente.
E CONFIDENCIALIDADE ? EXISTE?
A confidencialidade nas consultas de Psicologia é total e uma das orientações da actividade profissional.
QUAIS AS VANTAGENS DE UMA PSICOTERAPIA?
A Psicoterapia é sempre um processo útil e benéfico. A uma criança pode sempre auxiliar no desenvolvimento de competências necessárias ao bem-estar presente e futuro, e no adulto proporcionam sempre uma oportunidade para uma maior descoberta e conhecimento interior. Para além disso há problemáticas no decorrer de um percurso de vida, tanto na infância como na vida adulta que necessitam do apoio especializado de um profissional na área de saúde mental.
Assim, numa psicoterapia, há a possibilidade de: entender melhor as suas emoções e pensamentos, conhecer a sua história de vida e de que forma as experiências vividas no passado podem estar a influenciar as experiências presentes, gerir vivências internas e externas perturbadoras e realizar um processo de orientação para um maior bem-estar psíquico e vivencial independentemente da situação vivida ou do funcionamento psíquico da pessoa.